segunda-feira, 18 de julho de 2011

Editorial

È fácil entrar no mundo do crime,  difícil é parar, é sair dele ileso e com a consciência tranquila. A violência no município vem se acentuando, deixando a população em permanente estado de sobressalto, em completo estado de letargia, sono profundo, com medo de sair, de assumir posições dentro da sociedade por temer que o sucesso seja  determinante para que contra ela se vire a ira dos criminosos, e lhe seja imputado crime que não praticou, ou, sequer pensou. 
Os despreparados para o exercício de qualquer atividade, não imaginam o dano que provocam à sociedade, exatamente por desconhecerem que o homem é um ser social, político,  e não um contraventor que precisa ser regulado pelos que fazem da violência as suas ferramentas de trabalho, substituindo o diálogo, o entendimento, a paciência, pela estupidez. Desde a campanha de 2008, estamos vendo a renovação da intolerância, exatamente de onde deveria vir a proposta da paz: das nossas autoridades. Enquanto não nos determinarmos a conte-la, ela vai crescer como um bolo exageradamente cheio de fermento. Marginais são abatidos como gado, nas ruas; políticos são admoestados e preso; militantes políticos são agredidos por autoridades policiais municipais; carro é incendiado na calada da noite; estabelecimento comercial é arrombado e os equipamentos despejados. 
Ao prefeito, ao Ministério Público, aos magistrados das Varas Crime,Civel e Eleitoral, ao Comandante da Policia Militar, aos Delegados Plantonistas e Regional da Polícia Civil, a pergunta: Até quando vão permitir que a comunidade santamarense viva em permanente estado de pânico? A justiça não é apenas para ladrões de galinha, é para todos. Esse estado catastrófico que se está desenhando, não pode continuar.
Santo Amaro exige que as pessoas sejam respeitadas.

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